Sulfato da Batateira.

Uma vez que existem fortes indícios de ameaça de míldio  senti-me obrigado a efectuar uma cura com um produto não sistémico e tive de recorrer a produtos já selados na Farmácia Agrícola. Escolhi o VITIPEC por se tratar de um não sistémico e menos agressivo para o meio-ambiente.

Huff já não estava habituado à máquina de sulfatar às costas com vinte litros de água.

Para aplicar o sulfato escolhi esta tarde sem chuva uma vez que assim permitiu que a cura secasse na planta e assim vai actuar de certeza. 

Uma vez que o produto não é sistémico o intervalo não poderá exceder os dez dias e mesmo assim é preciso estar atento por vezes uma hora de atraso pode comprometer toda uma colheita com estas condições atmosféricas. 




Bloco de notas da Quinta:
O VITIPEC AZUL é um fungicida preventivo, penetrante, que actua sobre as infecções primárias ou secundárias do míldio em batateira, tomateiro e videira.

Tipo de Produto: Fungicidas
Formulação: Pó molhável com 6% (p/p) de cimoxanil* e 37,5% (p/p) de folpete
Família Química: Acetamida e N-tiotrihalometilo
Número APV: 1619
Classificação Toxicológica: Nocivo/Perigoso para o ambiente

Embalagens:
. 200g
. 15Kg

Blogoteca da Quinta.

O blog  http://quintadafontecoberta.blogspot.pt/ é visitado na sua maioria por recomendação de outros blogs interessantes e amigos. Quero agradecer publicamente por estar incluído nesta rede de partilha. Não venho aqui escrever para ser reconhecido financeiramente, se assim o quisesse teria de escolher outro tema longe da agropecuária, no entanto aquilo que pretendo é sobretudo partilhar e obter partilha de ideias e ideais ecológicos e relacionados com esta filosofia pela qual me faço reger. Ainda cheguei há pouco tempo há web mas já me familiarizei com alguns blogs que vou lendo e me identifico e também já me é familiar a partilha que o blog Quinta da Fonte Coberta representa para alguns leitores. Lancei há dias uma nova aplicação que brevemente vai também acrescentar a esta rede os blogs interessantes que sigo e por vezes servem de inspiração para a Quinta. É muito gratificante poder partilhar conhecimento com pessoas de todo o mundo e beber de uma sabedoria que não vêm nos livros nem se aprende nas universidades. 

Quem sabe se um dia ainda criamos algum associativismo baseado no interesse comum dos blogs que redigimos? 

Obrigado muito especial para:

http://www.diariodacozinha.blogspot.pt/

http://ahortadojoao.blogspot.pt/

http://diariodevidanatural.blogspot.com/

http://tubaral.blogspot.com/

Abril águas mil.

Ainda há um mês lamentávamos a falta de água agora felizmente as reservas começam a compor-se para os meses que aí vêm e se mais houvesse onde armazenar mais água guardávamos, tudo serviu para receber esta dádiva da natureza até um simples balde....o Figueiredo cavou uma piscina que tive de drenar.

Código de Barras - mero identificador.

Nos últimos anos têm proliferado no nosso país mensagens profetizadas de que devemos preferir comprar produtos com o código de barras iniciado pelos 3 dígitos ''560'', mensagens que nos incitam e encorajam a ajudar a economia portuguesa tendo em conta esta escolha..mas isto é enganador e não devemos deixar-nos iludir, um produto português normalmente  deve referir na embalagem a empresa responsável pela sua produção, deve ainda conter a morada completa dessa empresa e referir a região produtora. Pois, qualquer empresa produtora de qualquer parte do mundo pode ter uma filial sediada no nosso país e possuir um código EAN13 com o prefixo ''560'' concedido pela Codipor. Resumindo: o código de barras é um mero identificador de produto que não protege as economias nem o produtor serve apenas para o representante do produtor o controlar e melhor identificar e no nosso caso (português) serve também para a grande distribuição nos iludir. E desengane-se quem acha que cada país tem apenas um prefixo os EUA têm mais de 100 prefixos e a Alemanha tem cerca de 40, para além disso as multinacionais conseguem (na maior parte das vezes) ter sedes em todos os países onde colocam os seus produtos e assim conquistam o prefixo de cada país onde estão.

Tabela de códigos de barras - prefixos por país (TABELA INCOMPLETA)

MORANGOS SUSTENTÁVEIS.

As velhas assadeiras estaladas da Quinta dão óptimos vasos e já têm resultados, como podem ver já têm uns morangos e as ervinhas que vêm nascer são tomateiros que nasceram uma vez que aproveitei terra do viveiro natural de tomateiros.

O viveiro natural dos tomateiros.

A segunda fase de tomateiros já é uma realidade os mais precoces chegaram ainda em Março no entanto os tomateiros de viveiro natural estão agora prontos para o transplante. Estes tomateiros são o resultado de sementes aproveitadas dos tomates do ano passado e algumas estão no campo desde Outubro do ano passado, agora foi só mexer a terra em fins de Março e vão ser centenas de pés para transplantar. Até o resto de uma salada pode ser uma fonte de sementes basta entornar esse resto (onde ficam sementes) na terra mexida e volte a mexer a terra depois de entornar vai ser surpreendido com um alfobre de tomateiros se este solo tiver boas condições de luminosidade e drenagem.

Nesta cultura considero-me com alguma à vontade para falar até porque já possuo algum conhecimento resultante da experiência acumulada.  

Época do Tomateiro, fora de estufa só produzem a partir de Maio.

Em 2011 a época só terminou em Dezembro devido ao calor tardio.

O espaçamento deve ser respeitado, pois o tomateiro vai necessitar de uma estrutura suporte para se apoiar. 

O tomateiro necessita de muita luz, quando é cultivado em estufa deve até aplicar-se lâmpadas incandescentes para aumentar a sua produção e não suporta água na ramagem as chuvas tardias de Maio comprometem as plantas mais frágeis que devem ser abatidas de imediato para não contaminarem as outras nem o solo.

Tomate cacho - colheita 2011

Tomate marmande - colheita 2011

Tomate cereja - colheita 2011

OS NÚMEROS E.

os corantes.

A filosofia subjacente ao blog, como sabem, defende a rejeição de alimentos com produtos tóxicos; no entanto existe uma proliferação de tóxicos que dominam a nossa vida sem sequer darmos conta eles estão em tudo o que nos rodeia e estão em grande quantidade nos alimentos que ingerimos e muitos destes alimentos nem sequer descriminam todos os tóxicos da sua composição é o caso da alface hidropónica que já domina o mercado português e é vendida nas superfícies comerciais sem rótulo o que nem nos deixa a opção de escolha entre comprar e não comprar esse produto, mas são os corantes que nos trazem aqui hoje.

A aceitação do produto alimentar pelo consumidor está directamente relacionada com a sua cor como vimos no post anterior no exemplo que dei das nozes. Desta forma, a aparência do alimento pode exercer efeito estimulante ou inibidor do apetite. 

Os números E são códigos de referência para aditivos alimentares e podem ser encontrados nas etiquetas de embalagens de produtos alimentares na União Europeia, daí o uso do prefixo ''E''. Nas superfícies comerciais o peixe que não é fresco pode ser tingido de forma a mascarar a variação da sua tonalidade e assim pode ser vendido como peixe brilhante e aparentemente fresco.

Aditivos alimentares sintéticos e artificiais.

Composição de alimentos pouco clara.

Se fizermos uma leitura atenta da composição dos alimentos que compramos vamos acabar por deixar a maior parte dos mesmos na prateleira do hipermercado, i. e. se conhecermos minimamente os principais aditivos alimentares usados pela industria alimentar actual, tendo em conta a sua elevada toxicidade. Por outro lado, os aditivos alimentares tem permitido uma melhoria da qualidade de vida nos últimos anos e consequentemente um aumento da idade média de vida, é um contra-senso  interessante.

A Quinta usa nos seus produtos apenas aditivos alimentares naturais, tais como, sal e vinagre, excepto no vinho. 

Como saberão muitos dos produtos não têm apenas os químicos que vêm especificados na sua composição, existem outros aditivos que são aplicados nos produtos que nem chegamos a saber (e assim compramos), por exemplo quando for a uma superfície comercial e visualizar umas nozes brilhantes e de cor viva (clara) fique a saber que essas nozes foram lavadas com lixívia, eu próprio já visualizei um produtor a efectuar este processo para vender umas nozes com muito bom aspecto e atenção não é lixívia alimentar é mesmo lixívia que usamos para desinfectar o wc. As nozes da Quinta são secas na eira ao sol e são pisadas com um rodo leve que as ajuda a ficar mais claras e a libertar a casca interna mas como é óbvio não ficam com o aspecto brilhante das que são lavadas em lixívia.    

Apesar da imagem ampliada é muito difícil ler a
composição dos alimentos contidos nesta caixa de doces.
SERÁ QUE A ASAE CONSEGUE LER AQUELAS LETRINHAS.

Pecuária com abundância de alimento.

Como a Quinta neste momento tem excesso de alimento verde para os seus animais, toda a produção de grelos de nabo foi oferecida a um pastor amigo foram cerca de 300 m2 da Horta da Pocilga e Horta do Pomar que vai permitir a este pastor ter autonomia alimentar  durante algum tempo.

Bloco de notas da Quinta:

Como o próprio nome indica 'Horta da Pocilga' é uma horta a jusante de uma pocilga e por isso a rega é feita com as águas da limpeza (sem químicos) da Pocilga assim garante-se a sustentabilidade deste local produtivo...por vezes quando tenho porcos na Primavera-Verão as Abóboras-porqueiras são produzidas e adubadas com rega e adubo da própria pocilga, gera-se assim um ciclo sustentável.

Marmeleiros - Horta da Pocilga

HORTA DA POCILGA

Os Marmeleiros estão no auge da floração entretanto já ''acasalaram'' com as Macieiras e as Cerejeiras, apesar de ser uma árvore auto-polinizada em culturas mistas (como as da Quinta) o fruto é de maior qualidade e tamanho. O produto que a Quinta privilegia é a marmelada caseira com queijo de cabra serrano...é um petisco que poucos têm o prazer de saborear. 

Bloco de notas da quinta:
Origens geográficas: Ilha de Creta.
Dimensões adultas: Altura até 6/7 metros, largura até 6 metros.
Folhagem: Caduca e oblonga
Tipo de solo: Todos, menos os solos com demasiado calcário.
Clima: Rústico até -25°C. Um gelo durante ou após a floração pode comprometer a produção do ano.
Exposição: Sol, ao abrigo dos ventos e geadas primaveris.
Polinizadores: Auto-fértil, mas em culturas mistas com Macieiras resulta um fruto de melhores características. 

Este alimento cru é muito rico em vitamina C.

CEREJA (PRUNUS AVIUM)

As Cerejeiras tem a produção praticamente garantida, o período de floração já passou (salvo excepções) e o fruto já está em desenvolvimento e anunciado para fim de Maio e todo o mês de Junho, agora só a chuva ou saraiva em excesso podem estragar o produto.

A pinha em desenvolvimento.

Assim vão as pinhas no pinhal do Longo Sobrado, recém adquirido pela Quinta.

Sachar as batatas.

A tarefa de sachar é essencial deve começar logo assim que a planta atinja 4 folhas (não foi o caso da Horta da Nespereira, por falta de tempo),  daqui para a frente os meus dias passam a ter mais duas horas, pois esta semana antes de ir para o meu emprego levantei-me ás seis da manhã para duas horas de sacha....abre o apetite para o pequeno almoço o que é muito bom para a saúde....resumindo sachar dói mas faz bem à saúde.

MAÇA (MALUS DOMESTICA)

As abelhas já fizeram o seu trabalho, agora é só esperar pelo trabalho da natureza.

As invasoras não me dão descanso no pomar: Seguses, Giesteiras, Silveiras, Sargaços...enfim mas prefiro isso a colocar-lhes Herbicidas. 

FLORAÇÃO DE MACIEIRA (ORIENTADA A NORTE) - HORTA DOS CÃES 

MAÇAS QUE COLHI NO ANO PASSADO -  POMAR DE NOSSA SENHORA DA GUIA.

Como não possuo certificação e o preço da maçã no mercado é tão baixo que o ano passado dei bastantes kg e a maior parte da produção foi para a alimentação de porcos, cabras enfim se quisesse vender maçãs neste país de políticos medíocres e corruptos precisava de tratar documentação em cerca de dez organismos estatais.

Pimentos - Capsicum annuum

A cultura dos pimenteiros reservo-a sempre para a Horta dos Cães, pois é um solo fundo e com boa drenagem e segundo as análises em Março apresentava um ph próximo de 6 o que é quase perfeito para esta cultura.

Pimenteiros com um dia de plantação.

Pimenteiros no dia da transplantação.

Variedades existentes na Quinta:


Pimento amarelo,
Pimento picante,
Pimento verde,
Pimento vermelho.

Sempre que colhemos um fruto aproveitamos as suas sementes para incorporar nos alfobres/viveiros. 

Batata de Regadio

Durante o mês de Abril é altura ideal para executar a sementeira da batata em hortas de regadio, esta batata é muito mais rápida a germinar e o seu ciclo é mais curto, no entanto também não é tão boa em termos qualitativos como a de sequeiro...a de sequeiro é a verdadeira filha da natureza.

Horta da Ponte - sementeira com 4 dias em regime regadio.

A zona mais escura é a zona de batata de regadio na Horta do Xico (parceria com a Quinta)

Bloco de notas da Quinta:
A semente da batata deve ser espalhada um mês antes de ser cortada em local fresco e escuro para que os rebentos desenvolvam e sejam assim mais fácil dividir a semente da batata aproveitando cada rebento para uma batateira.


Os terrenos destinados a esta cultura devem ser lavrados no Inverno e devidamente adubados com estrume natural quando são fresados para que o estrume fique bem misturado com a terra...com alguma água e sem geadas tardias esta é uma cultura sempre muito generosa e rentável, na Quinta a batata foi semeada a pensar em todo o ano... mais para frente vou falar-vos da sua conservação em modo orgânico e no aproveitamento da semente para a cultura do próximo ano.


Amigos mãos ao trabalho; vamos evitar a importação de batata de baixa qualidade dos nossos vizinhos espanhóis..esta cultura é do mais simples que existe e pode garantir produção para todo o ano.

BATATA DE SEQUEIRO

A batata de sequeiro foi completamente cega para a terra, com a seca até pensei em esquecer esta cultura mas graças à natureza nasceram praticamente todas na Horta da Nespereira e cerca de 60% na Horta da Vinha.

Agora, depois desta chuva, com a terra mais leve é tempo de executar a sacha.

 Horta da Nespereira - sequeiro.

Horta da Vinha - fortemente castigada pela seca.

A couve mais generosa. - A Galega.

As couves galegas são muito generosas mesmo depois do seu ciclo terminar servem para alimentar os animais...estas são para agricultores vizinhos...uma vez que neste momento os animais da Quinta não dão vazão ao excesso de galega em fim de ciclo e como se trata de alimento que não pode ser seco e armazenado no celeiro, a Quinta ofereceu várias quantidades idênticas a diversos vizinhos.


Bloco de notas da Quinta:
Afim de evitar a Hérnia da couve, todos os restos de couve devem ser retirados do solo e queimados, uma medida mais sustentável será colocar esses restos num biotriturador e colocar esses restos no compostor...composto esse que não deverá ser utilizado nos solos onde se realizou a cultura de Galegas; deste modo a horta onde se localizou esta cultura ira entrar em processo de rotação de culturas e depois de adubada e deverá ser introduzida a outra cultura.

Rentabilidade da agricultura.

Por vezes em  conversa com amigos que não realizam actividades agrícolas porque acham que não compensa (em termos financeiros), uso alguns exemplos para os motivar e demonstrar que estão completamente enganados.

Exemplo:

Horta das Nogueiras

02-12-2010

Realização de viveiro ao ar livre com 200 plantas: 0,69€.

Capinagem manual: 30 minutos de boa disposição.

Mobilização de solo: 3 horas de ginásio.

Estrume: não levou.

03-01-2011

Plantação: 1 hora.

Ou seja, até agora foram gastos 0,69€ cêntimos e porque eu não tinha sementes.

Quando se realiza um projecto todos os factores contam e por isso vou contabilizar o iva e vou contabilizar apenas a colheita para uso alimentar humano, no entanto a maior parte da produção desta cultura foi para alimentação pecuária e já agora vou contabilizar uma mensalidade uma vez que mensalmente se comem uns caldos verdes, cozidos vários e legumes salteados multiplicados por 15 meses que foi o ciclo desta cultura. 

5 euros é um preço bastante baixo, para uma disponibilidade de couve totalmente biológica sempre disponível durante 15 meses; como podem verificar aqui está um bom exemplo de que rentabilizar os terrenos agrícolas vale a pena....ou seja fiz um pequeno depósito de 0,69 € e passado 15 meses tinha 92,25 € de poupança directa...enfim nem no mercado Forex.

Novas aromáticas: Serpão e Alecrim em destaque.

Hoje iniciei na Quinta um novo canteiro de aromáticas num espaço com sol e rega moderada, quando estiver concluído publico uma foto, dei especial importância a estas sete aromáticas por serem as mais usadas nas cozinhas da Quinta.

Por se tratarem de ervas que gostamos de usar frescas a localização das mesmas situa-se o mais próxima possível da nossa cozinha.

CENÁRIO DE SECA MANTÉM-SE.

Apesar da chuva que tem caído em algumas regiões de Portugal, por aqui o cenário é o mesmo...manter a rega com água comprada na maior parte dos sectores hortícolas, tenho observado o céu por vezes muito nublado e até com trovoadas mas água muito pouca. 

Preço dos combustíveis; mercado regulado?

Por mais quanto tempo aguentas, ó velho Portugal, sem uma revolução?

Olá, guardador de rebanhos,
Ai à beira da  estrada,
Que te diz o vento que passa? 

Que é vento, e que passa,
E que já passou antes,
E que passará depois,
E a ti o que te diz? 

Muita cousa mais do que isso.
Fala-me de muitas outras cousas.
De memórias e de saudades
E de cousas que nunca foram. 

Nunca ouviste passar o vento.
O vento só fala do vento.
O que lhe ouviste foi mentira,
E a mentira está em ti.




Alberto Caeiro excerto de O guardador de Rebanhos.

A HORTA DO XICO - PARCERIA COM A QUINTA.

Trabalhar com amigos dá gosto e não cansa (tanto), há muito tempo que vou influenciando amigos e vou puxando para a realização de actividades agro-pecuárias e por vezes as coisas resultam e os terrenos incultos e abandonados viram autênticos hipermercados agrícolas. A horticultura por conta própria vale mesmo a pena, é uma fonte de alegria e de vida, e de reunião de amigos se for feita com esse intuito, é também muito proveitosa para a saúde e para as finanças pessoais…mas o maior proveito é poder colher produtos que por vezes nem conseguimos encontrar. Esta actividade pretende também abandonar a mentalidade vigente de abandono agrícola, num país abençoado para a produção alimentar sustentável e sobretudo este blog olha com desconfiança para as produções alimentares com produtos químicos e agro-tóxicos.

Com o Xico fiquei a saber mais uns nomes que dão aos parcelas de terra em regadio, já conhecia os seguintes:


- parcela,
- leira,
- leirão,
- leiva,
- talhão,
- talha.


Agora fiquei ainda a saber que também lhes chamam:


- belga,
- soma.


Era engraçado fazer um publicação com nomes relacionados com a agricultura é que de terra para terra é uma diferença enorme e todos têm nomes diferentes para chamar aos utensílios.

Uma belga de batatas

O pessoal a apreciar o trabalho.

A semente de Ervilha devidamente colorida para se distinguirem as variedades.

Uma belga de cebolo e feijões.

Cenouras.

Pimentos

Tomateiros

Pepinos

Couve de horto

Sementeira da Ervilha

Aspecto parcial da Horta do Xico

Regueira ou nascente de água, sempre corrente,
também tem uns lagostins e Roubacos, até a Kika tentou mergulhar para
apanhar uns lagostins.

Bomba de água de 2 polegadas.

A rega de ouro.

Combustível para a alma

Aqui ninguém se queixa que não chove.

A configuração da horta facilita a rega.

Até dá gosto vê-la correr.