De facto quem Semeia ventos colhe tempestades; (...) ainda há uns dias andava a lamentar a falta de estrumes e adubos naturais e no Sábado (dia 03-09) acordei com um barulho fantástico de um Massey Ferguson carregado de estrume natural de uma exploração de Gado bovino de um amigo que fez questão de me vir oferecer em resposta ao meu lamento. Ao meu amigo e vizinho Carlos aqui deixo publicamente o meu muito obrigado. As pequenas parcerias começam a tornar-se realidade.
A horta de couves está óptima estas primeiras chuvas deram-lhe um vigor renovado, se tivesse um porco já tinha couve para o alimentar (...) enquanto isso, fazem-se uns caldos verdes e dão-se aos amigos.
A uva branca não apanhou a Podridão negra da videira – “black rot” e não levou qualquer pesticida; são tão doces que esta pequena videira já está praticamente vindimada.
Uma habitante da quinta muito carinhosa (a Kika), é a minha cadela meiga e brincalhona dá vida ás brincadeiras mais impensáveis.... aqui ela está com uma pequena noz na boca e vai esconde-la no seu celeiro para mais tarde desfrutar.
- ''Ai, ai, isto é muito alto para mim!!!''
As Nogueiras estão muito carregadas de nozes e estes primeiros ventos de Setembro já vão colocar as primeiras nozes na Eira (local onde se secam os cereais e frutos).
O pingo mel é fruto abundante em Setembro de tal maneira que não podemos ficar nem 1 minuto de baixo das Figueiras, pois acabamos com um adereço extra ....ou seja, um figo na testa...
As pilhas de compostagem: - agora que não me posso queixar de falta de estrume estou a executar as pilhas de compostagem para que se complete o processo de curtição do estrume.
Bloco de notas da quinta:
Uma terra bem adubada com estrume natural, retém mais cerca de 200% da água do que um pousio.
O plantio da Alface: aqui executei um plantio a pensar no aproveitamento das águas pluviais... e já resultou...
O adubo natural é de extrema qualidade e vai ajudar a gerar muitos hórticulas de qualidade e não só; ( uma das condições fundamentais para produzir adubos de qualidade é ter animais de grande porte que o calcam e geram; é o caso deste).