Agora é altura de aproveitar os tempos até ao último segundo e por isso aproveitam-se os dias de chuva para destilar os vários produtos fermentados nomeadamente os medronhos, os dióspiros, a água mel, o engaço, a pêra, o marmelo entre outros. O método não vou postar aqui enquanto não o dominar na perfeição. Alambique é o método que adoptámos para as nossas aguardentes por várias razões, a principal é a convivência com amigos e a sustentabilidade do processo. Com a fornalha a arder assam-se uma batatas e umas trutas do Ceira ou um presunto de javali...e sem darmos conta começa o néctar a correr para o filtro. A aguardente de mais alta qualidade e pureza que degustámos este ano foi sem qualquer sombra de dúvida a de dióspiro mas é necessário efectuar uma mistura da destilação com muito cuidado para que o produto não passe dos 23º de volume alcoólico acima deste grau o produto fica muito agressivo...por vezes é necessário não ser ganancioso e prescindir de algum produto para fazer uma aguardente de qualidade.
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A FORNALHA. |
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A CALDEIRA ONDE A MATÉRIA É AQUECIDA ATÉ AO PONTO DE EVAPORAÇÃO. |
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O TANQUE DE REFRIGERAÇÃO PARA QUE ACONTEÇA A DESTILAÇÃO. |
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O FILTRO. |
2 comentários:
Gostava muito de participar um dia! Adoro esses convivios.. Um abraço e espero ir ai em breve!! um abraço
Era muito interessante um dia realizar um encontro com o pessoal dos blogs agrícolas, rurais, etc..Normalmente ''somos'' pessoal fácil de contentar..enfim bom ambiente, bom prato, boa pinga..
Quem sabe um dia não organizamos com uma matança de porco e tudo.
Cumprimentos,
Fernando
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