A QUINTA nunca esteve totalmente abandonada, aliás houve épocas de grande azáfama de tractores e actividades. Actualmente esta a ganhar novamente aos poucos actividades e a desenvolver não só a actividade pecuária mas também todas as outras actividades normais numa quinta completa. Após o inventário (ainda em curso) e o desenvolvimento de um sistema informático de gestão será mais fácil monitorizar e gerir a actividade de agrícola e pecuária.
Noutros tempos as coisas eram bem mais difíceis, pois a falta de um tractor com terceiro ponto era uma lacuna grave; é absolutamente essencial a um agricultor possuir uma ferramenta deste tipo, hoje na presença de dois tractores com estas características as coisas são bem mais simples.
Memórias da Quinta
Antes da Quinta se chamar QUINTA DA FONTE COBERTA chamava-se QUINTA DE NOSSA SENHORA DA GUIA, uma vez que se localizava junto ao Santuário de mesmo nome; hoje a QUINTA DA FONTE COBERTA engloba os espaços e soma ainda espaços novos adquiridos há poucos anos, nomeadamente o SOUTO DE CASTANHEIROS, o NASCENTE, o PINHAL DE CARTAMILO, entre outros; compreende ainda espaços cedidos por aluguer e empréstimo.
Em tempos a QUINTA DE NOSSA SENHORA DA GUIA teve um caseiro que geria não só o espaço como tomava conta dos animais e árvores. Esse senhor era o Amorim e abaixo encontra-se na foto junto do cavalo garrano que tínhamos.
O Cavalo chamava-se Xico e era um animal dócil, óptimo para montar e dar longos passeios, era também óptimo com as crianças, recordo um dia a queda do meu sobrinho, ficou debaixo dele e eu não reparei e puxei o animal mas ele não se moveu para não magoar a criança.
Esta foto foi tirada em Agosto de 2005 após o fogo que destruiu praticamente toda a pastagem para animais.
Este local foi o Picadeiro que adquiri e transformei para que o animal pudesse estar à vontade e com espaço. Hoje é parte do pousio e fraco Olival que tenho.
Aqui está ele todo feliz no espaço que eu lhe arranjei.
Hoje a pocilga tem dois porcos mas à cinco anos atrás chegou a ter 22 e alguns chegaram mesmo a procriar; para os alimentar até estabelecemos um protocolo com a Santa Casa da Misericórdia dávamos lenha em troca dos desperdícios alimentares.
Uma das quatro áreas do pocilga.
Este era um dos filhos da cadela Serra de Estrela que guardava a Quinta; atrás vê-se o tractor florestal que tínhamos antes (um Landini 6500 com guincho à frente e um Pasquali articulado que ainda usamos em diversas actividades).
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